Night Shift

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# Sejam Bem-Vindos ao Night Shift!

Cidade de Lisboa, Portugal. Ano de 2032. As coisas não mudaram tanto assim, apenas o cenário, apenas as imagens que passam paralelas as verdades que acontecem. Os leigos alheios aos acontecimentos, isentos de culpas e deveres. Mas, quando aquilo que pode ser uma ameaça para alguns está perdida pelo mundo sem destino ou razão. a esmo podendo está diante de um humano desavisado, para outros a mesma coisas pode significar o início da salvação de uma raça ameaçada e caçada eternamente por gerações. Você irá se importar com alguma dessas coisas? Ou será apenas mais uma pessoa vivendo a sua vida esperando que tudo se resolva, ou, tudo se acabe??
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# Data: Março de 2032
# Local: Lisboa, Portugal
# Temperatura: 26º
# Clima: Noite de céu limpo, brisa suave e clima agradável sem previsão de chuva...
# Lua: Crescente
# Sugestões de Ações:
- Person envolvidos diretamente na Trama Central : Parque Florestal Monsanto ; Pensão da Cidade ; Galpão abandonado
- Outros: Fiquem antentos a RP da trama central, você pode ser escolhido em breve. Qualquer outro lugar sem envolvimento direto com a trama.
# Duração do periodo: Indeterminado!


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(ex Orbis non Sufficit)
Agradecimento especial aos players que fazem isso aqui ser tão importante pra nós. - Fotos tiradas de vários lugares, mas principalmente do deviantart. - Todos os direitos reservados à Staff.

Recuse imitações. o NS é nosso, se copiar qualquer coisa sem antes ao menos pedir nossa autorização é PLÁGIO... E plágio é crime, hein?
Se copiar vai ser #umaputafaltadesacanagem e eu vou teperseguiratéoinfernoporra! xingar muito no Twitter!

bricadeira, mas aviso dado. Depois não diz que eu não avisei.


Night Shift - Turno da noite © 2009-2010

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    Lucio Marx Schmett
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Ter Jun 08, 2010 12:01 am

    "Distração..."


    O rapaz de cabelos loiros,pele excessivamente pálida, roupas negras, olhar calmo, passos suaves. Nunca desconfiariam que o aparente rapaz se tratava de um hábil assassino, de hábitos noturnos, poderes extraordinários, e uma existência imaginável. Lucio olhou para o céu limpo com estrelas enfeitando o cenário. Andava pelas ruas sem rumo. Deixara a moto na moradia, não saira pra caçar. Só queria simplesmente andar sem ter o peso de saber que naquela noite tiraria a vida de alguém. Havia se alimentado noite anterior, não sentia necessidade disso e costumava não atacar a toa. Seguiu entre algumas ruas passando pelas avenidas movimentadas da cidade. Jovens riam, grupos, casais, bebendo, alegres. O cheiro de álcool lhe invadiu as narinas misturado ao cheiro dos jovens. Duas garotas riam, conversando com um rapaz que segurava uma garrafa de cerveja na mão. Eles andavam na calçada a sua frente. O cabelo da garota de jaqueta lilás esvoaçava com o vento trazendo o perfume de rosas ate ele. A outra de cabelo em rabo de cavalo pegava da mão do rapaz a garrafa e bebia ousadamente. Lucio passou por eles sem encara-los.

    Chegou ao parque Monsanto. Passou pelas trilhas e caminhos de pedra contornados por postes iluminando. Seguiu na direção do lago do parque. Era um lago extenso, provavelmente fundo, contornado por uma espécie de borda de concreto que formava um muro não muito alto com algumas pilastras. A superfície do lago estava plana, parada, calma, sem ondulações e agitações. O cheiro da água do lago deixa o ar do local agradável e úmido. Parou próximo ao muro e de um impulso discreto já estava no topo dele, olhando para o lago observando o reflexo da lua na superfície espelhada. Lembrava quando Miguel lhe falava da sua época, das coisas naquele tempo quando ainda existiam reis, duques, lordes. As comparações que faziam, as observações, os comentários sobre as coisas que de inicio achava ser coisas de bruxos, a tecnologia daquele século era inigualável! Sorriu de canto. Miguel fazia falta.Sentou-se no muro, de costa para o parque para poder vislumbrar a paisagem a frente.


    Última edição por Lucio Marx Schmett em Sex Jun 11, 2010 12:56 am, editado 1 vez(es)
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    07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada Empty Re: 07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada

    Mensagem por Natasha Dwey Qui Jun 10, 2010 6:53 pm

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    Odiava o tédio. O que é bem diferente da preguiça. E mais diferente ainda da vontade de não fazer nada. E hoje eu estava entediada. Sério. Isso me irritava. Já tinha passado por praticamente todos os canais da TV - e olha que nós temos TV a cabo. Também já tinha procurado o Edgar e o Lucas para infernizá-los, mas eles não estavam em casa. Aliás, onde aqueles dois tinham ido? E por que não me avisaram nada? É, sou mimadinha e gosto de saber onde eles estão, e daí? Até com os filhotes do Gentil eu gosto de saber onde estão. Me preocupo – e muito – com as pessoas que moram comigo, ok?

    Enfim. Ficar naquela casa estava me dando nos nervos e resolvi sair. Sempre na rua tinha coisinhas, hm, mais interessantes a fazer. Ainda mais a noite. Ia ser divertido dar uns sustinhos por ai e quem sabe, se desse alguma sorte, me alimentar escondido.

    Por incrível que pareça, na minha caminhada sem rumo, meu pai veio à minha mente. Ah como eu sentia falta dele! E eu vivia me perguntando: como seriam as coisas se ele ainda estivesse por aqui? Como ele lidaria com essa coisa de todos os Vampiros do D’Ouro terem descendentes e estarem morando juntos? Eu não fazia idéia, mas eu queria muito saber. Eu queria muito tê-lo por perto de novo. Suspirei como se estivesse cansada – mera força do hábito.

    Não gostava de sentir saudade, fazia com que eu parecesse fraca e frágil. E odiava mais ainda quando alguém me via assim. Aliás, somente quatro pessoas, que ainda fazem parte da minha vida, me viram assim: Lucas, Edgar, Billy e Lucio. Os dois primeiros são óbvios: meus irmãos de morte, e as pessoas em que mais confio, ainda mais em se tratando do nosso pai. O segundo, mais obvio ainda: meu irmão de sangue, que me conhecia bem demais, e eu permitia – ainda – que isso acontecesse. E o terceiro, foi um relapso meu deixar a porta do meu quarto aberta quando estava em um “dia ruim” por causa dessa maldita saudade.

    E eu sabia muito bem que eu precisava ficar sozinha até que todos os pensamentos sumissem e assim, pudesse voltar a ser a Natasha que todos conhecem, a ser a verdadeira filha de Sétimo. O Parque Monsanto seria um ótimo lugar para permitir que essas coisas fossem embora. Não que lugares calmos ou de paz fossem minha primeira escolha – aliás, nunca eram – mas quando se tratava de sentimentos sobre Sétimo, era preciso.

    Mal entrei no parque, já senti um cheiro comum. Logo de cara, não pude identificar qual dos descendentes estava ali, mas certamente havia um deles. Como a curiosidade mata /piadinha infame, decidi ir vem quem era. Não que eu precisasse de fato ver. Bastava caminhar um pouco mais na direção do perfume e logo de cara já saberia... - Lucio... – Então era ele que estava ali. Mas estaria ali fazendo o que? Um lanchinho? Não, ele era descendente de Gentil, eles não faziam, hm, lanchinhos. eu tinha que saber o que acontecia por lá.

    Foi então que o vi, sentado no muro, ainda um pouco distante. Parecia distraído... ou seria concentrado demais? Tentei deixar de lado os sentimentos sobre Sétimo um pouco sem sucesso e usei a minha velocidade vampírica para me aproximar. Dei um salto, sentando ao seu lado. É, ele se assustou um pouquinho. - Se você se assustou, era porque estava aprontando, não? Vai dizer que nunca ouviu sua velha mãe dizendo isso? – Forcei um sorriso maroto. - O que te trazes aqui? – É, não estava muito em clima de grosserias, ironias muito menos arrogância. Pelo menos por enquanto.

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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Sex Jun 11, 2010 12:55 am

    “As diferenças não são tantas assim... no fim, nem eu sei por quê evito.”


    Lucio fitava a superfície calma do lago pensativo. Seus pensamentos ainda vagavam nas lembranças com Miguel, seu ‘pai’ e amigo. Lembrando das dificuldades para controlar seus poderes, da primeira vez que se deparou com aquele ‘fenômeno’ que não tinha como conter, de quando tudo parou, congelou, em câmera lenta, até nada se mover. Os galhos das arvores ficarem estáticos alheios ao balançar do vento, as folhas que caiam pairar no meio do caminho ate o chão, as pessoas pararem estacas, os carros se silenciarem no meio daquela multidão de veículos, e de repente somente com um movimento de mãos tudo voltar a ter vida, a mover-se. Envolto nesses pensamentos não ouviu a aproximação pela grama da outra descendente, já que não podia sentir sua presença. Sentiu apenas o deslocamento do ar quando ela sentou-se ao seu lado no muro de repente. Baixou a visão do lago olhando de canto de olho para Natasha. Não esperava companhia por ali, ainda mais dela que sempre passava noites como aquela caçando. Natasha era uma incógnita para ele. Lucio e seus irmãos de Vida Eterna moravam com os descendentes de Sétimo, não tinha problemas com eles, conviviam pacificamente ao contrario com o que se passava com alguns outros descendentes. Tinha certo apego pelos três filhos de Sétimo, Miguel sempre tentava passar para ele, Leah e Sorrel sua ligação com o irmão traído. Era quase que inevitável. Mas, Natasha era diferente. Apesar do jeito dela pavio curto e encrenqueira, a vampira ruiva aos seus olhos era doce e muleca. Esboçou um sorriso breve ao ouvi-lá comentar sobre seu sobressalto com a aparição dela, deveras, era uma surpresa.

    - De fato, mas não aprontava, apenas me perdia em minhas lembranças. – respondeu a fitando – Não faço nada Natasha, justamente isso, nada. As vezes isso é bom.

    Voltou a olhar brevemente o lago deixando-se por observar as leves alterações que o vento causava e voltando a observar Natasha decidiu falar algo e não ficar mais no silencio. Sentia-se meio perdido com a presença da ruiva mas costumava não demonstrar.

    - E você Natasha, o que lhe traz até aqui? Pela caça sei que não é, não sinto cheiro de sangue, não achou seus irmãos para distrair-se? – perguntou, acostumado a deparar-se geralmente com outro descendente de Sétimo fora da moradia embrenhado na caçada. – Veio fazer-me companhia? – sorriu descontraindo.

    Não estava acostumado a enrolações ou galanteios, geralmente só os usavam raramente para caçar, optava por escolher as vitimas que não chamassem atenção o seu sumiço, o que geralmente era ou estrangeiros, ou descuidados que visitavam a cidade. Vez ou outra acompanha a pequena Leah em suas caçadas ‘justicieras’, mas preferia fazer isso sozinho. Ao contrario dos descendente de Sétimo que gostavam de diverti-se com a vitima, faze-la perecer em suas garras, até por fim abate-la. Por mais que tivessem suas diferenças não conseguiam se afastar deles, não conseguia se afastar dela...pois no fim eram iguais...caçadores assassinos.
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    Mensagem por Natasha Dwey Sex Jun 11, 2010 11:31 pm

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    É claro que um descendente de Gentil não estaria aprontando. Dã, coisinha mais idiota a minha pessoa as vezes viu? - É, não faz nada mesmo... eu também gosto de não fazer nada – desde que seja por opção própria. No caso hoje, estava sem fazer nada porque o destino conspirou contra mim e eu vim parar aqui. – Dei meu melhor sorriso pra ele, humilde, sabe?

    Torci a boca quando ele falou sobre o cheiro de sangue. - Eu bem queria caçar. Aliás, você me deu uma boa idéia, mais tarde acho que vou fazer isso. Se quiser me acompanhar, esteja a vontade. Mas sem draminhas ok? Não tenho um coração mole como o de vocês, filhos de Gentil... – Falei tentando não ser agressiva ou irônica. De verdade, não quis ser. - E quanto aos meus irmãos, não faço idéia da onde eles estão. – Dei de ombros, abraçando um dos meus joelhos, apoiando o pé no muro.

    Ri com a sua pergunta. - Não. Não vim de fazer companhia. Mas sabe o tal destino que eu disse que conspirava contra mim, me deixando no mais puro tédio? Pois bem, ele também me trouxe até aqui. E olha que nem to a fim de brigas... – Olhei em volta, mais especificamente pros reflexos no lago. - Aqui é um lugar legal pra caçar, não? Bem vazio, bem silencioso...

    Não sei quanto tempo fiquei ali, com o pé apoiado no muro e meu queixo sobre o joelho. Lembranças voltaram, sobre as coisas que Sétimo me disse a respeito das caças. Lembrei também que não estava sozinha e que Lucio já devia estar estranhando me ver daquele modo. Voltei a encará-lo. É, engraçado... Dele eu gostava, e me sentia a vontade quase da mesma forma que quando estava com Lucas e Edgar. - Sente falta de Gentil também? Acha que um dia eles voltarão? – Perguntei inclinando meu pescoço, virando o rosto na sua direção, apoiando agora, a bochecha pálida no duro joelho esquerdo.

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      - notes - ela ta tãããão emo =x
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Sáb Jun 12, 2010 10:05 pm

    “Ah! As benditas diferenças!”


    Lucio sempre havia sido a pessoa mais paciente que poderia se deparar. As cosias podiam estar desabando em sua frente, desespero total, confusão, que ele mantinha-se apenas observando até chegar no momento certo de agir. Talvez fosse por isso que havia se tornado um filho de Gentil. Não ligava para as briguinhas dos outros descendentes, não se metia, não tomava partido, mas sabia até onde podia aturar aquilo e geralmente o limite era quando as coisas chegavam ao extremo, entenda extremo como quando algum descendente de Sétimo saia se engalfinhando com algum outro descendente. Só dessa forma para ele interferir, pelo menos achava que só faria isso nessa situação. As discussões eram rotinas, hostilidades, desavenças, e até mesmo alguns atritos entre os descendentes de Gentil eram tolerados. Por isso não se ofendeu com o comentário de Natasha sobre as formas diferentes de caça dele em comparação aos dos dela e irmãos. “Drama”? Não necessariamente, mas admitia que eram bem mais piedosos, porém matavam também, não? Piedade era uma questão de visão para eles, uns matavam mais rápido as vitimas, outros, torturavam, mas ambos faziam a mesma coisa no fim.

    Continuou a prestar atenção no quê a descendente de Sétimo dizia com semblante calmo. Sorriu de canto quando ela mencionou novamente o destino por te-la trazido até ali e comentar sobre o lugar e sua facilidade para se caçar ali. Sempre ligados a caçada os filhos de Sétimo.

    - Ah, então quer dizer que a senhorita só se aproxima de outro descendente pra brigar? - sorriu. - É, concordo. Um bom lugar para caçar, geralmente poucos humanos vem até aqui, principalmente nesse horário.

    Ela se calou, se ajeitando no muro apoiando o rosto no joelho. Parecia pensativa, olhos perdidos, Lucio percebeu que ela se distraia um pouco. Não costumava ver Natasha assim tão...quieta, calma. Geralmente estava esbravejando pela casa, gritando com os irmãos, aprontando, ou correndo de um lado ao outro apressada pra fazer diversas coisas. Balançou a cabeça positivamente, afirmando sobre a pergunta dela sobre a falta que sentia da presença de Miguel, sobre o futuro dos Sete, se algum dia ainda os veriam mais uma vez.

    - Tenho que acreditar que sim. Não posso achar que isso é definitivo, mesmo não sabendo o que a volta deles causariam. O que aconteceria por causa de Sétimo.

    Respondeu meio incerto, a polemica do assunto sobre os Sete não era fácil de evitar. Não gostava de discussões, nem de debater as intrigas geradas. Pensou se havia cometido um erro em comentar sobre o ‘pai’ da vampira, mas ela haveria de entender. Ninguém sabia o que aconteceria se Sétimo despertasse mais uma vez, o que ele pretendia, se começaria uma nova guerra com os outros vampiros, se embarcaria numa disputa de poder, ou se pouparia os descendentes dos vampiros no meio disso tudo. Ninguém sabia. A incerteza era incomoda, mas era algo que ele procurava não pensar.
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    Mensagem por Natasha Dwey Dom Jun 13, 2010 10:55 pm

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    Pera, pera, pera. Eu ouvi o que ouvi? Ele estava mesmo falando mal do meu PAI? Eu não admitia isso. Eu não suportava isso. Franzi a cara na mesma hora e em questão de segundos, com os olhos rubros, voei pra cima dele, derrubando-o em cima do muro, prendendo o corpo dele com o meu e com as minhas pernas e mantendo minhas mãos em volta do seu pescoço. -Quem você pensa que é para presumir as coisas que Sétimo fará quando voltar? Acha que o que? Ele não é o monstro que vocês imaginam ok? – Berrei a ultima frase, soltando o corpo de Lucio e dando um salto para trás, me afastando dele, apoiando meus pés sobre o muro. Continuei encarando-o firme por mais alguns segundos, até sentir que meus olhos voltaram à sua cor natural.

    - PORRA!Não faça isso novamente. Eu não tenho a menor intenção de te atacar e de brigar com você, mas fale mal do meu pai e eu faço você se arrepender de ter feito isso. – Sentei no muro e continuei. - Caralho Lucio, você é foda. Parece que você e todos os outros fazem de propósito isso. Custa ao menos VOCÊ colaborar? – Suspirei. Por que diabos ele iria colaborar comigo? E por que ainda estava pedindo isso a ele? - Tá, esquece essa merda, vamos voltar a conversar como se porra nenhuma tivesse acontecido ok?

    Ajeitei o cabelo, e retomei o assunto anterior. - Não seu besta, eu não me aproximo só para brigar. Quer dizer, às vezes não. E às vezes sim. Mas hoje não. Até porque, posso brigar com você em casa, não preciso vir até um lago sem graça. – Sorri presunçosa pra ele. Lembrei que fazia tempos que não brigava com ninguém em casa. - A não ser que você queira treinar um pouco de briga física... – Movi meus braços imitando um lutador de boxe. - Mas saiba que pode perder, bonitinho. Já teve uma prova disso. – Dei uma piscadela, voltando à posição anterior.

    Caçar... Eu em breve ia precisar fazer isso. E como ele mesmo disse, ali era um bom lugar. - Tá afim de uma caçada entre, hm, primos? Mais tarde, algum humano que se atreva a sair em uma noite escura e... BOOM, hora do lanche! – Soltei uma risada gostosa. Caçar era algo que me dava MUITO prazer... E eu precisava mesmo fazer isso, para me desestressar, para me acalmar...

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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Seg Jun 14, 2010 1:10 am

    “A verdade... não, meia verdade,”




    É, realmente não devia ter mencionado Sétimo, mesmo que de forma aleatória sem nada muito relevante. Apenas comentara sobre o que aconteceria quando TODOS eles retornassem, mas devia saber que Natasha não gostaria. Viu os olhos da vampira acenderem-se como chamas e sentiu o choque do corpo dela o derrubando sobre o muro, em cima dele com as mãos em volta de seu pescoço. Lucio sabia que ela não ia gosta, mas não esperava que ela se ofendesse assim...por nada? A encarou em cima de seu corpo sério enquanto ela falava, era incrível como os filhos de Sétimo eram sempre tão defensores de seu genitor. Não esboçou reação, não ia iniciar uma briga por causa de besteiras, ela nunca havia agido dessa forma com ele, pelo menos ainda.

    - Pare com isso Natasha. – ele falou entre as mãos dela.

    Ela se afastou, voltando a se sentar no muro o encarando nervosa ainda. Ele se ergueu sentando-se de novo se recompondo a fitando.
    - Não disse nada demais, não sei por que você se alterou. Mas... tudo bem, não quero brigar com você. – declarou deixando de lado qualquer ressentimento, era difícil se acostumar com a personalidade da vampira, nem todos esses anos de convivência eram suficientes. - Hahaha, Claro, isso quando você está em casa, não é? – descontraiu o clima que não era dos melhores, Lucio chegou a se perguntar por que ela tinha que ser tão cabeça dura? Sorriu. Eram muitos os motivos. – Ah sim, claro. Com esses bracinhos finos ? Não, obrigado. – não aceitou a proposta para um treino de combate físico com ela. Fazer isso ali iria ser muito chamativo, mesmo estando longe da movimentação do resto parque. – Ok, mais tarde.– concordou sobre caçarem depois, mesmo não sabendo se ela realmente pretendia ter companhia para isso. Ele baixou a cabeça mantendo sorriso calmo no rosto e voltou a falar. – Me perdoe. Não queria lhe ofender quando me referi a Sétimo, entendo que assim como todos ou outros, como eu, às vezes as pessoas julgam errado o que não conhecem. Todos nos queremos rever nossos ‘pais‘, essa é a verdade. - Voltou a encara-la. – Não gosto desses joguinhos dos outros descendentes, acredite ou não.

    Apoiou as mãos no muro sentado com as pernas balançando e impulsionou o corpo para trás mergulhando de costa para cair no chão de grama, seu corpo virou numa espécie de cambalhota e caiu apoiando um joelho e mão, sem causar som ou proporcionar algum efeito sobre o corpo do vampiro. Ficou de pé e lançou um olhar para Natasha que estava em cima do muro e voltou a falar:

    - Acredite ou não também, eu gosto de você Natasha.

    Ficou onde estava, não sabia se ela entenderia, se entenderia da forma correta o que havia dito. Afinal. Tinha laços com os demais descendentes de Sétimo por causa de Gentil, mas não tratava disso, não com ela.
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    Mensagem por Natasha Dwey Ter Jun 15, 2010 3:24 pm

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    - É, sei que me alterei demais, e você sabe que sou assim. Aliás, já devia ter se acostumado não? Você tem o prazer de conviver comigo quase todos os dias, quer dizer, quase todas as noites e... Sem nenhum duplo sentido ok? – Eu já estava mais calma. Eu sabia que era mais esquentadinha que os outros, que tinha menos paciência, que era mais boca suja e enfim. Eu era assim – fim. Me amem ou me odeiem, eu sinceramente não me importo qual seja a sua escolha.

    Franzi os olhos. - Bracinhos finos, mas que te derrubaram... Olha, olha, não duvida de mim!! – Já falava mais em tom de brincadeira e desafio. Eu podia ter a aparência frágil, mas era somente isso, e Lucio já tinha experimentado parte disso. Abri um sorriso quando ouvi ele concordar em caçar comigo. - Tá falando sério?! Vamos mesmo caçar?! – Podia me imaginar sentindo aquele quente gostoso liquido vermelho... Isso fez com que eu ficasse com mais, hm, fome.

    De repente ele baixou a cabeça e retomou o assunto sobre ter falado sobre Sétimo. Virei os olhos bufando, e esperei que ele terminasse seu discurso. - Já não tínhamos combinado que isso era assunto encerrado e que não íamos brigar? Não hoje? – Mas já que ele queria... – Você não me ofendeu: ofendeu a alma – se é que ele tem uma – de meu pai. E aí sim eu acabo me afetando. – Expliquei para ele, mesmo tendo a certeza de que ele não havia entendido nada. Aliás, nenhum deles nunca entenderia essa coisa que eu, Edgar e Lucas temos com/pelo Sétimo. - Eu não tenho culpa que vocês são um bando de maricas que têm medo de arcar com as conseqüências dos seus atos. – Falei provocando, erguendo os ombros em seguida, demonstrando pouco caso. Fiquei um tempo fitando os olhos dele, que também me encarava. O que aqueles olhos queriam me transmitir? - Exato Lucio, você não conhece e nunca vai conhecer o que se passa entre os descendentes de Sétimo e o próprio Sétimo. E confesso que entendo isso... Ou ao menos, com relação aos descendentes do Gentil, em especial v.. – Percebi o que ia falar. Eu estava ficando maluca, só pode. - Então, eu tento ter paciência ok? Só que as vezes não me controlo. Só isso. E quanto aos joguinhos, dependendo de quais forem, eu gosto, confesso. Você sabe como eu sou com relação a isso... – Dei de novo meu sorriso travesso.

    Notei que ele jogou o corpo para trás e desceu do muro. Ele estava fugindo de mim? Torci meu tronco para poder observar onde ele estava. Lucio continuava a me olhar, cada vez de modo mais, profundo. O que era aquilo que ele acabara de dizer? Apoiei meus pés no muro e saltei sem fazer um mísero barulho, caindo com os pés agora no chão, ao seu lado. - Por que está dizendo isso? – Perguntei ainda agachada, mantendo nossos olhares na mesma altura. - Eu já disse que vou tentar me controlar e... - Quase ninguém tinha noção do quanto odiava assumir que estava errada e odiava mais ainda pedir desculpas. - É, desculpas por te atacar, tá bem? Pronto, conseguiu o que queria, um pedido de desculpas. – Levantei dando um salto para trás, apoiando as costas no muro, esperando a resposta dele. Eu ia dar outro rumo pr’aquele encontro logo logo. Chega daquele assunto dramático. Aquilo estava estranho demais, principalmente para mim, Natasha Dwey, filha de Sétimo.

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      - notes - postei antes do jogo \o/
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Ter Jun 22, 2010 12:34 am

    “Por um fio...”




    Lucio permaneceu onde estava ainda indeciso. Oras, havia dado inicio num assunto que não falava com ninguém, talvez uma das únicas pessoas que sabiam mais ou menos era Karl. E não queria se enrolar nisso e ficar sem palavras para disfarçar, se bem que isso já estava acontecendo, não? Não estava acostumado em se perder nas próprias coisas que dizia, não tinha o costume de falar coisas sem ponderar, e muito menos deixar com que seus devaneios saíssem boca a fora! Não ia dá um de tolo e correr o risco de acabar dizendo algo que pudesse se arrepender. Mesmo que quisesse desabafar tudo o que queria, por fim de uma vez por todas com aquilo atravessado na garganta já por algum tempo. Diabos! Não era possível que fosse só apresso e carinho que tinha por ela ... como uma irmã! Achava que estava enlouquecendo por vezes. Queria acreditar que estivesse, pelo menos haveria uma solução mais cabível.

    Viu Natasha descer num salto do muro também caindo tranquilamente ao chão. Pousou os olhos nela quando a viu ao seu lado apoiada nos joelhos. Quantos anos ela deveria ter quando Sétimo a transformou? Uns 22 anos? Talvez menos. Não sabia muito da vida dela antes de cair na vida eterna, o único laço daqueles tempos era Billy. Não sabia nem por quê estava pensando nisso. “ Por que está dizendo isso?” A voz dela veio ao seu ouvido, lhe fazendo abandonar esses questionamentos.

    - Natasha...

    Tentou começar, mas as palavras não saíram. Passou uma das mãos ao cabelo deixando pousada sobre a nuca, costumava fazer isso quando estava nervoso, e deu uma passo pra frente mas logo se deteve. Confuso! Por que relutava? Ficava entre manter as coisas como eram e sempre deveriam ser ou... mudar tudo e correr o risco de arrumar uma baita confusão! Balançou a cabeça. Não podia fazer isso, não podia. Ela continuou a falar sobre sua forma de agir, pediu desculpas. Lucio sabia que ela nunca fazia isso, um pedido de desculpas, assim, de bom grado? O que lhe deixou mais confuso ainda! Olhou para o céu da noite, tentando procurar algo entre a escuridão do alto e o silêncio do lugar naquele horário para lhe dar uma direção. Mas não adiantou. Puxou o ar para dentro dos pulmões, mesmo que só servissem para farejar e dar fôlego, e voltou a fita-la.

    - Eu não queria desculpas Natasha, mas agradeço. – emendou um pequeno sorriso. – Só queria que entendesse.... Só isso. – deu dois passos na direção dela encostada no muro e parou, levando a mão ao rosto sobre os olhos e voltou a falar. - Não sei mais o que pensar, se isso é certo ou não, talvez sejam tolices minhas... . – sua boca falava uma coisa, mas acabava seguindo as vontades que movia seus pés lhe fazendo se aproximar mais dela. Ficando diante da vampira ruiva encostada no muro, Lucio apoiou as mão na parede de cimento de cada lado na altura dos ombros dela, deixando-o entre ele e o obstáculo as costas. Não era um comportamento típico. - São? – perguntou.

    Ok. Deve esta se perguntando, assim como ele mesmo está agora, o que lhe acometeu para fazer isso?
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    Mensagem por Natasha Dwey Qui Jun 24, 2010 9:33 pm

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    - Sim? – Respondi ao ouvir meu nome. E fiquei ali, feito uma idiota para, esperando ele falar. Qual’é? Eu não tenho a eternidade pra ficar aqui nesse laguinho aguardando o que ele tem pra me dizer. Tá, eu tenho toda a eternidade, mas isso não vem ao caso. - Fala Lucio... – Ele estava tão... estranho. O que esse garoto tem? Qual a dificuldade em falar comigo? Olhando Lucio, ele parecia estar nervoso, com medo, confuso... Mas... será que ele tinha mesmo ficado com medo de mim por causa do que fiz? Eu já tinha pedido desculpas a ele e...

    Saí do transe quando ele voltou a falar, me encarando. O que é que ele queria que eu entendesse? E... então ele estava mais próximo. Fazia tempos que eu não me sentia daquela maneira... Frágil, com certo medo, sem saber o que fazer ou falar, enfim, me sentindo como uma idiota. Ele estava tão perto... Encarei os olhos castanhos dele. O que afinal eles queriam me dizer? De quais tolices ele estava falando? E por que esse monte de perguntas agora? Me mantive parada, estática por alguns segundos. Pensando e olhando para cada pedaço daquele rosto. Ele provocava essas, hm, sensações e... chega disso.

    - Não sei do que você está falando Lucio. – Falei empurrando-o para trás, sem usar a foca vampirica, somente a pressão humana, para que ele se afastasse e me desse mais espaço para pensar. Não queria machucá-lo. Caminhei um pouco adiante, me distanciando dele. Passei as mãos pelos cabelos jogando-os pra trás. O que estava acontecendo aqui? De costas para ele, continuei. - Não faço idéia de que tolices são essas que você diz, porq... – Me virei e dei de cara novamente com ele, ali, grudado em mim. O ar – que já não me era necessário – pareceu faltar. Meus olhos estavam arregalados. E eu sabia que se ainda fosse humana, estava com taquicardia e mãos geladas, estando tão perto dele. Devia ter o que, um dedo de espaço entre nossos rostos? - Lucio... – Agora foi a minha vez de ficar sem saber o que dizer. Odiava isso. Não queria que ele me visse desse jeito.

    Parece que minha consciência voltou e então dei um salto, indo parar em cima do muro novamente. - Mas que merda! O que você tá fazendo Lucio? Além de parar o tempo, você descobriu outro poder foi? – Aprendi que a melhor defesa, é o ataque. E era isso que eu fazia, falando alto, de forma agressiva. Eu estava de volta. Mas eu sabia que podia estar magoando ele. E eu não me importo com ninguém, ou quase ninguém, e ele fazia parte do grupo do quase. Mas não precisava saber disso. - Vai, fala! Por que você tá fazendo isso comigo? – Gritei mais uma vez, mesmo sabendo que não era preciso, já que ele me ouvia muito bem... Só espero que ele não enxergasse que eu estava blefando.

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      - notes - ela surtou u.u e ta uma merda
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Sex Jul 09, 2010 12:27 am

    “...Nas entrelinhas...”



    Ele sentiu as mãos dela lhe afastar sem a força típica deles, e deixou que seu corpo se afastasse com o empurrão, dando espaço para ela se mover. Natasha deu alguns passos se distanciando dele, ele se virou para acompanhar com o olhar ela se afastar e ficar de costas. Ouviu-a retorquir sobre o que havia dito, dizendo que não sabia do que ele falava, das ‘tolices’ que mencionava. Lucio ficou por alguns segundos a observando ainda de costas para ele, pensando ou pelo menos tentando entender o motivo dela para aquela reação. Não tinha o costume de presenciar essas cenas da vampira, logo ela que não costumava desconversar nada, adiar ou ...fugir. Refletiu. Não quis arriscar em deter-se muito em analisar o quê aquele ato dela podia significar. Na verdade, foi muito mais para não permiti que a razão falasse mais alto do que o impulso que lhe atingia.

    Ele deu alguns passos, passos que somado a habilidade vampira se estenderam rapidamente, ficando as costas dela e diante dela quando se virou para encara-lo. Lucio não costumava agir desse modo ou quando o fazia controlava seus atos. Ele viu ela se virar e se surpreender ao vê-lo logo atrás dela, embora estivesse mais confuso do que aparentava mantinha o semblante calmo como era de seu natural. Os lábios dela balbuciaram seu nome, o que soou quase como musica aos seus ouvidos. Por algum motivo gostava de ouvi seu nome da boca dela. Era quase hipnótico. Por breves segundos ele havia desistido de vez de manter qualquer vestígio de sanidade e se aproximar mais dela, ousado dar mais um passo, mas Natasha de ímpeto sumiu da sua frente, aparecendo depois de um salto em cima do muro onde estavam antes. Ela estava nervosa, gritava falando coisas desconexas, ou não? Ele levantou a cabeça para poder fita-la de cima do muro, por quê ela tinha que ser tão turrona? Ele precisava só de um sinal...só um. Precisava saber, saber se ele não estava perdendo o juízo e inventando coisas, ou tudo aquilo estava acontecendo mesmo? Como? Desde quando? Não sabia. Não sabia quando que havia sido o exato momento que a vampira ruiva o fez enxerga-la diferente, não mais da mesma forma que considerava Leah, mas diferente...

    - Falar o quê Natasha? O quê você quer que eu diga? Hum? – inquiriu de onde estava. – Ou melhor, você quer ouvi? – a encarou por algum tempo, será que era tão difícil ela enxergar? Perceber? Ela iria fazer-o falar? Ter que falar? – Precisa? – sua voz soou baixa, mas ela ouviria.

    O silêncio. Apenas o som do vento nas arvores, a agitação da superfície do lago, e dois vampiros ali. E o mais inesperado; não estavam caçando (ou sendo caçados).



    -----
    Maus pela demora do poste ^^. tá aí, num tá bom, mas o proximo melhora (?) ushausha
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    Mensagem por Natasha Dwey Seg Jul 12, 2010 8:32 pm

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    Não sei quanto tempo ficamos em silêncio. Eu em cima do muro e ele no chão, me olhando. Sempre gostei do silêncio: ele trazia uma aura obscura, como se algo muito inesperado o sombrio fosse acontecer, ainda mais se estivesse a escuridão somada ao silêncio. Mas ali, o silêncio a incomodava.

    Ainda não conseguia – ou não queria? – entender o que Lucio falava. Por isso, para ter a certeza do que ele dizia, respondeu às suas perguntas. - Quero. Quero que você me explique o que está fazendo. Quero também que me fale por que está fazendo isso. Comigo. – Falei séria, mantendo o mesmo tom que ele havia utilizado na sua última pergunta. Dessa vez eu não gritava.

    Relaxei o corpo, sentando sobre o muro, abandonando a posição de ataque. Eu não queria mais atacá-lo. Não agora. - Lucio... Não quero brigar com você. Só quero entender isso tudo que você está fazendo. – Sim, ele que fazia. Me fazer de vitima sempre dava certo. - Ou então... – Fitou demoradamente os olhos dele, e mesmo estando em cima do muro, a uma certa distância de Lucio, conseguiu enxergá-los perfeitamente. - Podemos deixar isso tudo de lado e irmos caçar. – Não, não costumava fugir das coisas. Quando começava algo, ia até o fim. Mas, talvez pela primeira vez, me sentia de alguma forma assustada com tudo aquilo e não sabia se queria continuar...

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      - notes - ficou tão curtinho... sorry!
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Dom Jul 18, 2010 4:19 pm

    “tentando dizer...”



    Por um lado Lucio se arrependera do que havia dito, ou começado, mas também sentia-se de certa forma aliviado por poder falar o que acontecia, e o mais importante, para ela. Ele não tirava os olhos da vampira de cima do muro, mesmo depois de ter feito a pergunta que iria obriga-lo a tomar uma decisão, mantinha-se calmo. Não queria pensar muito, sabia que se o fizesse acabaria por optar em deixar aquele assunto apenas como um mal entendido. Mas ela não facilitava as coisas. Não dava praticamente nenhuma opção para ele, e era isso que ela queria, não? As vezes ele pensava que Natasha não percebia nada por quê já estava tão acostumada em conviver com ele e os outros, (irmãos por parte de Sétimo e Leah e Sorrel), que só o enxergava como mais um deles.

    A viu sentar-se no muro e afirmar que queria saber o por quê dele estar ‘fazendo’ isso. Isso? Isso o quê? Se ela se referia ao fato dele estar tão confuso quanto ela e que ela só deixava aquela cena ainda mais complicada? Bom, se era ‘isso’ acho que não cabia só a ele responder. Prestou bastante atenção no que ela dizia em seguida, parecia querer e ao menos tempo não querer que ele dissesse a verdade. Desconversou, depois de falar que não queria brigar com ele e voltou a comentar sobre caçarem. Ele suspirou baixo, mais por hábito, e a encarou de onde estava do chão erguendo o rosto para fita-la de cima do muro sentada. Notou que ela parecia fazer o mesmo de onde estava, o encarando e esperando a sua decisão. Era meio estranho, não estava muito acostumado a agir dessa forma com ela e ainda mais a ver deixando que ele tomasse uma decisão.

    - Esqueça, Natasha. – começou meio incerto se devia ou não dizer algo. Ela mão lhe demonstrava muita confiança para isso. – Não devia ter começado isso. E... – Lucio deteve o que dizia, percebendo que estava encerrando o assunto ou deixando tudo como estava, mas não era isso que queria. Desobedecendo a sua própria razão que lhe dizia para não insistir ele decidiu continuar. – Eu gosto de você Natasha. – declarou direto quase sem perceber isso. – E não é gostar como irmão, como considero a Leah, Sorrel e seus dois irmãos.

    Falou, de onde estava calmamente esperando a reação que viria. O que diria a seguir dependeria disso. Não tinha mais como voltar atrás, havia começado, e pretendia deixar tudo as claras naquela noite. Isso ia depender dela também.

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    07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada Empty Re: 07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada

    Mensagem por Natasha Dwey Seg Jul 19, 2010 12:05 pm

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    Ele também preferia esquecer-se de tudo aquilo. Ótimo, assim me pouparia de brigar com ele ou descobrir coisas que não iriam me agradar. Suspirei aliviada ao ouvir quando Lúcio afirmou que não devia ter começado. Porém, ele resolveu continuar e me soou bem estranho ouvir o que veio a seguir. Tudo o que ele disse a seguir foi estranho, e ao mesmo tempo, ainda me era confuso.

    E agora? O que eu faria? Estava ali, ainda sentada no muro, tentando compreender o que tinha acabado de ouvir. Então... era isso o que acontecia entre a gente? Era isso que eu sentia quando estava perto dele? Era por isso que eu não sentia o mesmo ódio por Lucio se comparando ao demais descendentes? E desde quando uma filha de Sétimo se importa com essas merdas?

    Dei um salto e desci do muro, ficando a frente de Lucio no movimento seguinte. - E que gostar é esse? – Eu gostava das coisas bem explicadas. Ao menos coisas como essas. Porém eu senti que tinha algo acontecendo comigo, enquanto eu estava ali, bem próxima a ele. Mentira, já tinha reparado que algo acontecia antes, mas tinha feito questão de ignorar tal fato. Ia fazer um teste, o qual eu poderia me arrepender o resto da minha não-vida. Ok, mentira de novo. Mas eu tinha que fazer algo. Eu era Natasha Dwey, aquela que faz sem pensar, sem ver se haverão conseqüências ou não, e agora estava agindo como uma idiota...

    Mais um passo a frente, e então praticamente grudei nossos corpos. Eu não disse nada, não avisei o faria, muito menos perguntei se podia e se ele queria. Simplesmente envolvi sua nuca com minhas mãos e um puxão rápido, toquei seus lábios com os meus e então o beijei, agindo por um misto de instinto com vontade própria. Enquanto sentia seu gosto, nossas línguas se massageavam e minhas unhas cravavam sua nuca, impedindo que ele fosse para trás.
    Confesso que me perdi no tempo. Eu não queria parar aquilo, meu corpo não queria que eu parasse. Percebi que continuava apertando sua nuca e puxando seu corpo cada vez mais grudado ao meu. Então eu parei. Repentinamente interrompi o beijo, empurrando Lucio para trás, agora sim, usando uma pequena parcela bem pequena mesmo da minha força vampírica. E no instante seguinte, estava em cima do muro mais uma vez.

    Sentei abraçando meus joelhos, tentando entender tudo o que havia acontecido naqueles instantes que haviam acabado de passar. - Como pode? Estamos mortos. Nosso corpo está morto. Não devíamos ter as vontades às quais os humanos se submetem... – Falei para mim mesma, sabendo que certamente ele ouvira. Por mais baixo que eu falasse, Lucio acabaria ouvindo. E eu podia não acreditar nessas coisas, mas elas estavam acontecendo. E não sei onde queria permitir que ele soubesse dessas minhas duvidas.

    - To me sentindo mais humana do que vampira, e isso é péssimo. – Falei em tom que aparentava que eu estava um pouco irritada. Voltei os olhos para Lucio e continuei. - Culpa sua! – Claro que era! Não, ele não havia usando algum poder comigo, também não tinha me forçado a beijá-lo. Mas era culpa dele, a presença dele me provocar aqueles tipos de reações. Suspirei e sentei direito, com as pernas balançando pra fora do muro, encarando Lucio. E agora?

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      - notes - ficou ruim /hum.
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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Dom Jul 25, 2010 12:43 am

    “ o quê as palavras não puderam dizer...”



    Ele optou pelo silencio depois do que havia falado. A reação da vampira foi rápida, desceu do muro num salto parando a sua frente e lhe encarando fazendo a pergunta que ele temia e também desejava. Varias frases se formaram em sua cabeça para responder a ela, desde de um simples; ‘ eu te amo” a uma explicação complexa que ia desde de quando mais ou menos ele achava que havia percebido que gostava dela, ate as coisas que lhe fizeram ter certeza disso, e muitas coisas mais. Porem, ele percebeu Natasha se aproximar alem do costume. Lucio pensou em recuar um passo, sem saber o que ela ia fazer, por quê disso. E ficou surpreso quando sentiu as mãos dela chegar a sua nuca e perceber que estavam com seus corpos grudados. Não teve tempo de perguntar nada pois no segundo seguinte algo que não esperava aconteceu; Natasha o beijou. Sentiu os lábios da vampira chegar aos seus, não recusou o beijo, já que a muito tempo desejava isso e enquanto se perdia entre aquela sensação nova de satisfação e o conter seus instintos. Enquanto ela envolvia sua nuca com uma das mãos e o beijava, ele temia toca-la ou mesmo simplesmente pousar suas mãos na cintura dela temendo que isso a fizesse sumi.

    Por isso quando ela se afastou e o empurrou com um pouco mais de força de quem estava só querendo espaço ele se perguntou se havia cometido um deslize. Mais uma vez, ela buscou o muro para se afastar dele e poder falar de uma distancia...mais segura? Lucio escutou os murmúrios dela se perguntando, se questionando, sem entender o que se passava. Depois o tom mudou para irritação quando ela voltou a falar agora mais alto, reclamando e dizendo que a culpa era dele.

    - Minha? É minha? Mas...- por alguns segundos ele pensou em se justificar, ate ia fazer, mas nem sabia o que ia argumentar. –Por quê? E isso é ruim? É ruim acontecer isso? – dizia a encarando de onde estava. Deu um passo a frente e voltou a falar. – Posso até deter o tempo, fazer tudo parar ... – dizia, e repetindo o movimento dela saltou sobe o muro sentando-se em seguida ao lado dela com as pernas pendurada. – mas não posso deter ou parar isso, o que eu sinto. – levou uma das mãos ao rosto dela acariciando sua face sentindo sua pele fria e macia. – Não sei se isso é possível, mas eu a amo. – ele disse e aproximou seu rosto do dela num breve ‘selinho’ antes de saltar do muro ao chão mais uma vez. – Eu vou lhe deixar em paz para pensar, acho que é isso que você quer.
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    Mensagem por Natasha Dwey Dom Jul 25, 2010 10:10 pm

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    Aquilo não fazia nenhum sentido. Ainda não conseguia entender como eu pude me deixar e me entregar aos instintos humanos, às vontades humanas. E eu não tinha ninguém pra me explicar, pra me dizer como as coisas deveriam ser e como elas funcionavam. Ah pai... como precisava de você aqui... Permiti que meu pensamento fosse até Sétimo por alguns segundos. Mas naquele instante, qualquer um dos outros vampiros D’Ouro poderiam me ajudar. Mas não. Eu estava ali sozinha, com o Lucio, que ouviu minhas duvidas e sim, ele era o culpado.

    Mas ele não reagiu como eu esperava. Ele não retribuiu o beijo da mesma forma. Não puxou minha cintura junto da dele, nem arranhou meu pescoço com seus dentes em resposta às minhas unhas que apertavam a pele fria de sua nuca. Acho que era coisa da minha cabeça aquilo tudo. Mais uma vez, desejei ter algum vampiro antigo por perto, ou que ao menos fosse confiável para me explicar tudo aquilo.

    Acusei-o novamente, sem o menor ressentimento. Mas dessa vez, ele me respondeu. - Claro que é ruim! Olha só como eu to! Parecendo uma adolescente frágil, vulnerável e idiota... E isso é... – Parei de falar notando que Lucio havia se aproximado e continuou a falar. No instante seguinte, veio pra cima do muro, sentando-se ao meu lado.

    Encarei seus olhos, ouvindo o que ele dizia sobre poder parar o tempo, porém ser incapaz de parar o que sentia. Fechei os olhos por um milésimo de segundo, sentindo o seu toque gelado na minha bochecha, também fria. Num ímpeto, joguei meu quadril para trás, me afastando alguns centímetros dele. Ficar próxima assim podia não ser boa idéia... Dei de ombros, retomando a posição anterior. Do que eu tinha medo? Era Lucio ali na minha frente, o cara com quem dividia a casa e com quem tinha boa afinidade. Por que queria fugir dele então?

    O que ele disse a seguir, fez com que eu me apavorasse toda. Nem com caçadores no meu pé eu me sentia assim. Ele disse que me amava. Não tive tempo de pensar ou agir quando ele veio e tocou meus lábios com os seus. Eu queria mais... Fiquei exatamente na mesma posição até perceber que ele havia saltado do muro e novamente falava comigo.

    - Que?!? – Era isso mesmo que eu tinha ouvido? Fiquei irritada com ele. Todo aquele sentimento ‘fofinho’ tinha me deixado – finalmente – e agora sentia raiva dele. Saltei do muro, parando a sua frente. - ENTÃO É ASSIM? – Fui dando empurrõezinhos nele enquanto falava. - Você aparece, me enche de duvidas, faz com que eu te beije, me dá um selinho e fala que vai embora? – Sentia que colocava mais força a cada nova frase. - Acha que vou pensar o que? Que você é tão maldito quanto os homens humanos desse lugar? – Percebi que não dava mais para empurrá-lo pois tinha encostado as costas dele em uma arvore. Então o ergui pelo colarinho da camisa que usava, tirando seus pés quase meio metro do chão. - É bom você me explicar tudo. Exatamente TUDO, antes que eu me arrependa das coisas que fiz instantes atrás e... – O QUE EU ESTAVA FAZENDO?! Pelos poderes do diabo. Soltei seu colarinho, colocando-o no chão. Suspirei fundo, soltando todo ar inútil, que tinha nos meus pulmões. - Desculpa... – E de novo, eu havia pedido desculpas a ele. Realmente eu não era mais a mesma...

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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Seg Jul 26, 2010 12:39 am

    “Simplesmente...isso.”



    Era difícil saber se o que fazia estava sendo certo ou não. Se deveria estar fazendo isso, sabia que deveria tomar cuidado com o que dizia e fazia, mas isso era confuso também. O simples fato de estar lidando com Natasha já era confuso. E acrescentar a tudo isso o rumo daquela conversa era como estar se metendo no meio de uma jaula com leões, nesse caso, com Natasha. Havia optado por apesar do que dizia se conter no que fazia para não causar maiores problemas com a vampira, porém parecia que não era bem isso que ela queria. Lucio viu a vampira saltar do muro e parar a sua frente. Ela começou a falar irritada, sem parar e dando pequenos empurrões em seu peito lhe fazendo dar passos para trás, evitando reagir. Ela devia estar ficando doida? O que ela tinha? Por quê ela estava fazendo isso?

    Ele foi dando passos para trás ate se ver de costa colada a uma arvore no caminho, e viu-se erguido pelo colarinho da roupa por Natasha. Ela bradava querendo explicações, querendo que ele lhe desse uma para o que fazia, por lhe causar isso, se nem ele sabia. Ele não queria brigar com ela, por alguns segundos cogitou a hipótese de usar seus poderes e faze-la parar para evitar isso, mas ela o soltou. “Desculpa” Foi o que ouviu a seguir. Ele se endireitou, levando as mãos a gola da roupa, puxando o tecido para colocar no lugar. Já estava ficando impaciente por não entender mais nada e ainda ser acusado! Diabos! A encarou, mas não conseguia se irritar com ela, simplesmente não podia. Ele a amava, mesmo que isso não tivesse uma explicação lúcida. Puxou Natasha pelo braço quase por reflexo sentindo o corpo dela se chocar com o dele e virou o corpo junto, a deixando de costas para arvore e ele a sua frente.

    - Não me faça perguntas, Natasha...

    Disse se aproximando mais dela com a mesma rapidez que havia a puxado, podia senti o corpo frio dela colado ao seu, a encarando levou as mãos ao rosto dela afastando os fios de cabelo que caiam e dessa vez foi ele que a beijou. E dessa vez não se preocupou em controlar seus atos, não ia mais fingir. Enquanto uma das suas mãos ainda se encontrava sob o rosto dela e descia entre os cabelos ate a nuca dela, segurava firmemente a cintura da vampira subindo pelas costas por entre a blusa. Não queria saber de mais nenhuma pergunta. Só lhe bastava estar ali com ela, senti os lábios dela nos seus, seus corpos juntos, sem se preocupar com explicações. Lucio desceu os lábios pelo pescoço dela, o perfume dela invadiu suas narinas como uma lembrança. Ele se afastou um pouco, para poder encara-la,

    - Não tenho respostas e não me arrependo.

    Por enquanto? Não sabia.

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    Mensagem por Natasha Dwey Qua Jul 28, 2010 1:22 am

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    Depois que soltei Lucio e pedi desculpas, fiquei encarando-o de soslaio e o vi arrumando a camiseta que antes havia puxado. Pensava no que falar pra ele, em algo que justificasse aquilo tudo, mas... Havia uma justificativa?

    Então tudo aconteceu rápido e violento, como eu gostava e ele me puxou pelo braço, me jogando contra a árvore. Ouvi o baque forte, porém não senti dor alguma, somente uma sensação agradável e excitante. Não me movi. O obedeci não fazendo mais perguntas a ele.

    Mesmo sem ser preciso, sentia minha respiração rápida – típica dos humanos com a adrenalina acelerada. Fechei os olhos sentindo seu toque em meu rosto, afastando meu cabelo (que já estava um bagaço, caído na minha cara) e ainda de olhos fechados, senti seus lábios nos meus. Suas mãos, finalmente, me tocando. Minha boca devorava a dele com vontade, força e rapidez. Não queria que aquilo parasse. Nunca havia me sentido daquela forma antes, e Lucio estava sendo o responsável por aquilo, naquela hora. Jamais achei que o toque gelado de um vampiro, pudesse ao mesmo tempo, ser tão quente.

    Quando seus lábios desceram pelo meu pescoço, fiquei a ponto de perder a razão. Apertei seu ombro com certa força e não sei até onde estava usando minha força vampírica nisso. Percebi que ele se afastou. Será que eu o machuquei? Acompanhei-o com o olhar e fiquei séria pensando no que lhe responder. - Eu quero respostas. Eu preciso delas. – E isso era verdade. Não fazia o menor sentido aquilo tudo que estava acontecendo comigo. Com nós dois. - Sobre o arrependimento... – Eu estava arrependida? Ou será que usava isso para mascarar o medo que sentia? - Deixa ele pra lá...

    Fechei os olhos por alguns segundos e quando abri, trouxe Lúcio para mais perto de mim, mas dessa vez, com um pouco mais de cuidado. - Eu... eu te machuquei? – Perguntei pousando minha mão sobre o ombro que antes havia apertado forte, acariciando com a ponta dos meus dedos. - Isso nunca havia acontecido antes e... eu não to conseguindo controlar muito a minha força.. – Dei um sorriso sincero para ele. Mas então, percebi o quanto estava me mostrando para ele. O quanto de uma Natasha vulnerável ele estava conhecendo?

    Soltei seu ombro e dei um pequeno passo adiante, ficando com nossos corpos colados. Encarei seus olhos e comecei a percorrer seu rosto com os meus, memorizando cada pedacinho dele. Passei meu polegar pela sua bochecha fria, e então o trouxe para mais perto, e beijei Lucio mais uma vez. Comecei com calma, sem pressa. Mas a urgência que eu sentia por ele, tomou conta de mim e simplesmente me deixei levar. Queria tê-lo cada vez mais perto de mim, sentir mais e mais seu gosto, seus lábios, tocar sua pele... Então percebi que mais uma vez estava usando da minha força vampírica para isso. Tínhamos invertido a posição e eu não fazia idéia de como tinha feito isso. Merda, eu ia acabar machucando-o. Interrompi o beijo, virando meu rosto, como se estivesse envergonhada. - Acho... acho melhor eu me afastar e... a gente conversar sobre isso tudo... – Dei um passo para trás, e então saltei novamente para cima do muro, sem tirar meus olhos daquele vampiro que estava fazendo com que eu agisse de forma totalmente fora do normal...

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    Mensagem por Lucio Marx Schmett Seg Ago 02, 2010 12:31 am

    “Esta dito, feito, e decidido?”



    Mais uma vez ele ouviu Natasha pedi explicações. Senhor, como? Ele já estava ficando era atormentado em não poder responder nada para ela, nada que ajudasse. E ele podia ver nos olhos dela que ela pedia aquilo de uma forma que servisse de consolo para o que ela fazia, uma razão, uma explicação. Lucio embora pensasse muito, a única razão que achava para aquilo tudo era a mais simples possível, porem, difícil de entender. Se nem ele estava mais se reconhecendo no que fazia podia imaginar a situação dela no meio disso. Parecia que coisas difíceis de entender só acontecia com ele! Percebeu que ela havia se aproximado um pouco mais agora, trazendo ele para mais perto também, tinha um ar de preocupação, medo quando fez a pergunta. Lucio sentiu ela pousar a mão sobre seu ombro, não sentia nada de incomum, talvez já estivesse acostumado com o jeito dela. Tanto tempo, convivência, o que para outros podia causar algum atrito ele já considerava aquilo normal. O que seria dela sem o jeito estourado e briguento? Não seria a mesma Natasha, não seria a Natasha que de uma hora para outra havia tomado todo seus pensamentos, havia mudado tudo tão rápido e do jeito dela.
    - Calma, não me machucou.

    Ele respondeu tentando acalmar. Ficou por alguns segundos fitando os olhos dela que o encaravam e observava, mais uma vez ela estava tão próxima dele, o que nunca havia imagina por tanto tempo estava acontecendo naquela noite sem ao menos saber se a sua razão estava acompanhando tudo. E no segundo seguinte os lábios dela se encontraram com os seus. Lucio nunca podia imaginar que em todo esse tempo de existência, tanto humana quanto vampira, ele poderia sentir-se tão diferente quando beijava alguém, quando se aproximava de alguém. Aquela sensação que sempre tinha quando se aproximava demais dela mesmo por acaso, sem querer, na moradia ou mesmo uma trombada nos corredores, aquela coisa que parecia ser um imã que sempre acabava o fazendo ir ate ela, tudo aquilo, parecia estar acontecendo de uma vez! Parecia que mais nada a sua volta acontecia quando se beijavam, podia jurar que o tempo parava, que o mundo podia desabar que não veria. Só sentia os lábios dela no seus, aquela vontade de tanto tempo tomar seu corpo, queria que isso nunca acabasse. Mas então ela parou. Parou e se afastou, voltando para o muro depois de falar, Lucio que já estava de costas para arvore, de novo, meio sem entender o motivo dela passou as mãos sobre o rosto bagunçando um pouco o cabelo e se encostou novamente abaixando ate sentar-se aos pés da arvore. Ao mesmo tempo que ele se perguntava por quê ela havia se afastado, fugido, ele também queria saber por quê ele agindo assim? Não a via mais como a ‘irmã’, mas sim, como uma mulher. A mulher que amava e a queria.

    - O que mais há a se dizer? Não sei se é possível ou não isso, mas é a verdade. Eu amo você, e ao menos que me diga que não sente nada, que é delírio meu, eu não vou ter paz para entender mais nada ou me conformar. Não tem mais nada para se explicar. Sei que queria que eu dissesse que é apenas qualquer outra coisa, de momento, atração, molecagem minha....mas não é. – declarou, esperando que estivesse dizendo as palavras certas. – Não tenho mais nada pra dizer. Decida você.

    Lucio puxou um pouco do ar da noite para dentro dos pulmões, talvez por costume e ficou a fitando de onde estava. Havia dito o que precisava, o que tinha que dizer, mas nem tudo dependia só dele. Era isso.
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    Mensagem por Natasha Dwey Ter Ago 03, 2010 3:47 pm

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    Ainda bem que eu não o tinha machucado. Não me importava em machucar as pessoas. Muito pelo contrário: machucá-las sempre foi motivo de muito prazer. Ver a cara de dor delas, me enchia com uma sensação de êxtase tão grande quanto quando elas exalavam medo... Mas ali, com Lucio, fiquei com receio e preocupada em tê-lo machucado. Por sorte, não tinha o feito. - Que bom... – Dei um sorriso de canto, um tanto sem graça.

    Ele pareceu pensativo depois que me afastei e subi fugindo dele no muro. Queria poder ler sua mente. Saber exatamente o que se passava na cabeça dele. Observei-o se sentar ao pé da árvore, demonstrando realmente estar inseguro, preocupado, confuso, ou seria outra coisa que eu não conseguia compreender? Então ele decidiu falar...

    Antes tivesse ficado calado.

    Escutei tudo atentamente, abraçando mais meus joelhos a cada nova frase dele. De novo ele disse que me amava. Jeesh, ninguém nunca tinha me dito isso. Era tão estranho alguém como eu, dura, grossa, boca suja, geniosa... saber que eu era amada por alguém, amada por um outro vampiro, por um filho de Gentil, por Lucio! Ok, meus irmãos – tanto o de sangue, quanto os da noite – também me amavam pelo menos é o que eles diziam, mas era um amor diferente desse que Lucio afirmou ter. Eu bagunçava a cabeça dele, a vida dele... e agora a decisão estava em minhas mãos.

    - Eu... eu não sei. – Caralho, eu estava gaguejando e sabe quando eu havia gaguejado na minha vida? NUNCA. Fechei os olhos por uns segundos e continuei, com a voz baixa e calma, atípica em se tratando de Natasha Dwey. - Não queria provocar isso tudo em você. Não queria tirar sua paz. – Isso era verdade. - Não em você. Os outros, vampiros ou humanos, não me importa que fiquem loucos, sem razão ou qualquer coisa do tipo, mas... É, como você É diferente. – Dei de ombros. - E você tem razão, seria tão mais fácil se fosse coisa de momento, molecagem, ou qualquer coisa do tipo pra me comer... Eu resolveria isso em dois minutos e torraria você no sol... – Brinquei rindo nervosa com a idéia dele me levar pra cama, e mais nervosa ainda com a idéia de vê-lo queimando ao sol.

    Num impulso, desci do muro, apagando a imagem que tinha se formado na minha mente, e em uns poucos passos, estava a sua frente. Ajoelhei no chão, apoiando minhas mãos sobre seus braços frios. Era hora de acabar com aquilo. - Não é delírio seu. Você está certo: você também mexe comigo, com o que penso, sinto e quero sobre você... – Tirei uma das mãos do seu braço, e acariciei seu rosto gelado. - Porém, eu não faço idéia do que seja, muito menos como lidar com isso tudo. E eu preciso de um tempo pra isso... – Passei agora as mãos pelos seus cabelos loiros que margeavam sua nuca, e o puxei para um beijo novamente calmo de inicio, mas que foi ficando intenso com o tempo. Eu sabia que não queria parar, que queria mais dele. Mas não, eu precisava parar. Interrompi o beijo e voltei a me afastar, mantendo a mão em seu rosto. - Eu já não sou mais a mesma quando estou com você. Já deve ter percebido isso... E eu preciso compreender tudo o que está acontecendo. Desculpa por isso. – Acariciei sua pele mais uma vez, sem tirar os olhos dos dele, desde que comecei a falar.

    Então em segundos, me levantei, saltei pra cima do muro e me virei para olhar pr’aquele rosto lindo, que eu sabia que ia permanecer na minha mente pelos próximos dias, ou seria pra sempre? Dei um sorriso sincero, querendo dizer que eu gostava, e muito, dele. Então corri para longe dali. Já nem lembrava o motivo ao certo de ter ido parar no lago. Só sei que precisava pensar, conversar com alguém, entender tudo aquilo que aconteceu naquela noite entre uma filha de Sétimo e um filho de Gentil...

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    07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada Empty Re: 07/03/2032 - Lago - Noite, atemporal - RP fechada

    Mensagem por Lucio Marx Schmett Dom Ago 08, 2010 7:08 pm

    “Pra quem tem toda a eternidade...espera”



    Não era possível que fosse tudo tão complicado assim. Era? Alguns podiam dizer que não, que era drama demais para algo simples. Afinal, qual era a dificuldade de duas pessoas, (ou vampiros, nesse caso,rs) decidirem se havia algo entre eles ou não? Mas se tratando de uma filha de Sétimo, complicada e briguenta, e de um filho de Gentil, calmo e pacifico, as coisas ficavam confusas e se dificultavam no meio das coisas que aconteciam entre todos os outros vampiros. Ter mais da metade da população vampira odiando a garota que você gosta, um numero considerável de vampiros querendo destrui-la, não só ela mas os dois irmão também, caçadores no meio da confusão, a briga por causa dos Sete. Para completar havia toda aquela complicação de ‘quase’ irmãos. Ela começou a falar, a responder a decisão que ele havia imposto para ela. Lucio franziu o cenho ouvindo ela tentando se explicar, as palavras dela oscilavam junto com o tom e as ultimas soaram com um leve sorriso nervoso enquanto observava ela descer do muro e se aproximar.

    Natasha se aproximou, ele acompanhou com os olhos a vampira se aproximar e abaixar ficando na altura dos seus olhos e as palavras que queria tanto ouvi saíram da boca dela. Sentiu o toque gelado da mão dela sobre seu rosto, Lucio murmurou um “Tudo bem.” Quando ela disse que precisava de um tempo. Ela aproximou seu rosto do dele e o beijou. Lucio já estava se acostumando com a idéia de ter Natasha mais próximo dele, se acostumando com as ações dela, com o beijo dela. Talvez por isso também se sentiu contrariado quando ela se afastou e disse mais algumas coisas.

    – Tudo bem. – repetiu. - Eu espero.

    Observou ela se levantar, saltou para cima do muro mais uma vez e ficou por alguns segundos o fitando calada. Lucio apesar de estar um pouco em choque com tudo que aconteceu naquela noite, de como havia mesmo sem perceber iniciado aquele assunto e de como no fim havia ouvido dela as palavras que por muito tempo esperava. Mas pra quem já havia esperado por tanto tempo, esperar mais um pouco para que ela entendesse o que acontecia não era difícil. Até ele mesmo também precisaria disso para organizar seus pensamentos, sua vida, se acostumar. Admirou o belo sorriso de Natasha, e pela primeira vez identificou algo diferente nele, recíproco. Algum vestígio de que tudo aquilo podia dar certo. Deu um sorriso de canto, e a viu sumir diante dos seus olhos desaparecendo entre as arvores do parque. Encostou a cabeça no tronco da arvore ainda sentado aos pés dela e fechou os olhos por algum tempo. Queria acreditar que as coisas mudassem, mas para melhor. Não queria se sentir culpado por estragar a convivência dos outros na moradia, arrumar alguma empatia com eles, ou incomodar e mudar sua relação com ela. Iria ficar por ali um pouco mais, somente o suficiente para consegui assimilar tudo antes de retornar para a moradia. As mudanças iriam apenas começar...

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