O Player
Nome: Miguel
Idade e Local: 18 – BH, Minas Gerais
Forma de contato: evilways_anyway@hotmail.com
Antecedentes: 2 anos de RPG e todos os livros de Vianco sobre vampiros.
O Personagem
x x
Nome Completo: Dom Samuel Bennet
Raça,Grupo ou Descendência: Descendente de Inverno
Onde vive? Se esconde, ou se localiza no momento?: Moradias dos Descendentes de Inverno e Tempestade
Ofício: Ofício!? Com uma conta gorda e minha linhagem nobre? Nunca.
Photoplayer: Hayden Christensen
Descrição Física
Como eles me vêm?(As aparências enganam...): Um rapaz alto e esguio, não muito exuberante em seu físico, embora seja bem definido. A altura de 194 centímetros, imponente. Seus olhos na sua forma natural são de um azul pálido, quase da cor do gelo glacial, e parecem sempre longínquos e distantes como o céu. Seus cabelos são castanhos e bem claros, quase loiros, embora precise de uma certa luz para perceber o brilho neles, e ele não costuma sair no sol... seus traços longos, finos e atraentes, dignos de um vampiro da “nobreza”, são uma boa arma para não passar muito tempo faminto. Tem um porte altivo, digno de rei, com o queixo erguido e o peito estufado. Gosta de roupas claras, e especialmente de branco.
Descrição Psicológica
Como eu sou de verdade?(Eles não sabem, apenas acham me conhecer...): Convencido e orgulhoso são as palavras que o descrevem. Samuel não vê o porque de ele não ser com certeza o grande herdeiro de Inverno e o grande líder dos descendentes. Gosta de fazer as coisas a sua maneira, que nem sempre é a melhor, mas confia cegamente em sua liderança e acredita que é o melhor. Exibicionista, tende a utilizar seus poderes até se alguém falar que uma geladeira congela mais rápido que ele, adorando qualquer desafio que lhe propõe até se for uma coisa suicida. Fala sempre corretamente, é certinho até demais, e sempre escolhe o que acha melhor para que os descendentes se deem bem... menos aqueles petulantes vindos de Sétimo! Os outros Seis deveriam tê-lo destruído antes que ele viesse a procriar. Bestas idiotas. Certamente um dos vampiros mais focados, capaz de ignorar o sangue e qualquer outra coisa quando em busca de seus objetivos. Não é exatamente o cara mais cheio de conversa, parece ter sempre a cabeça em outro lugar e os olhos distantes, já que sempre tem algo mais importante a ser pensado... na maioria das vezes.
Defeitos: É tão focado que fica completamente alheio a tudo. Sejam amigos, sejam amantes, seja ele mesmo. Tudo por seu objetivo. Teimoso, e, para finalizar, muito convencido, chegando a ser irritante para a maioria dos vampiros. A repulsa que sente pelos descendentes de Sétimo gera uma antipatia muito ruim para fazer as coisas darem certo de sua maneira. Pode ser insensível às vezes.
Qualidades: Tem um amor especial pelos descendentes, sendo incapaz de abandonar nenhum deles nem que seja pisoteado por eles, pois sente-se como se tivesse uma missão divina para protegê-los, e isso inclui até mesmo quando eles tem opiniões diversas que as dele – isso não envolve os descendentes do odioso Sua confiança em seus poderes também é importante, já que sempre estará arriscando-se pelos seus semelhantes. Estranhamente carismático, seu discurso costuma atrair a atenção alheia sempre que ele quer. Muito gentil, apesar de ser uma gentileza automática, forçada goela a baixo por uma educação cheia de frescuras de seu estado social - não que as mulheres não gostem, na verdade amam, pois ele não se permite uma desculpa sem presentes, e pode vir a ser muito carinhoso.
História
We have come from everywhere
Crumbling worlds behind
Reason is what we're gonna give
To be given peace of mind
[Stargazers - Avantasia]
- Nascido na nobreza portuguesa, filho de condes descendentes de ingleses que se instalaram por lá em 1500... sim, por volta dos anos que os Sete foram finalmente aprisionados em sua caixa de prata e por lá foram deixados, para sair da história e entrar nas lendas. Claro que as histórias foram passadas por muito tempo de um para outro, até que se tornassem efetivamente mitos, e Samuel ainda lembra muito bem de seu pai buscando um livro na estante, e lendo “As Aventuras do Guerreiro Tobia” para ele, aonde um homem de armadura de prata vencia lobisomens, vampiros, e os Sete demônios do Rio D'Ouro. O que fazia nevar sempre lhe fascinava, e o que se rebelava, o grande vilão, o traidor: Sétimo, sempre lhe dava raiva. Como alguém pode sentir-se tão à vontade em destruir os próprios irmãos? Como alguém pode destruir a hierarquia? Ele só entenderia aos vinte e oito anos, depois de muito tempo, quando foi visitado pelo próprio demônio da neve e do gelo, o vampiro Inverno.
Samuel crescera . Passar anos de sua vida em meio ao ambiente rico – não que toda a nobreza seja rica, mas ao menos seus pais eram – e das boas conexões de seus pais o fizeram ser extremamente convencido de si, sempre melhor que os outros, com os presentes mais caros, com as roupas mais legais, com os melhores carros. As mulheres gostavam de sair com ele porque nunca fora feio, mas a maioria o deixava depois que percebia sua arrogância horrivelmente acentuada. Com o tempo aprendeu que não precisava necessariamente de ninguém para viver, que podia dar conta do recado se ficasse alheio a tudo menos seu objetivo principal. Distrações eram atrasos e desperdício de tempo – ignorar era preciso.
Foi-se seu aniversário de 28 anos. Ele tinha saído de carro, sem um objetivo fixo além de pensar na própria vida. Mais aquele dia, ou a sorte, ou o azar – ou algum tipo de simultaneidade – resolveram recair sobre ele, e foi num semáforo, quando colocou o pé no freio, que um homem encostou a arma ao lado de sua cabeça logo no vidro da janela de seu Zonda. Suspirou. Paciente, como só ele sabe ser, abriu a porta e o homem entrou no seu lado, com a arma em sua cabeça. Conduziu até um caixa eletrônico e saiu do carro. Do lado de fora se notava um frio maior do que o normal, um frio sobrenatural. Entrou na cabine, e quando virou-se com as notas para entregar, o bandido estava congelado, completamente, e um homem de cabelos longos, com um sorriso interessante o fitava. Sam ergueu uma de suas sobrancelhas.
- Já te observo há muito tempo, Samuel Bennet, tem o que precisa para ser um dos meus filhos...
- Você é... Don Guilherme? Inverno?
De repente vieram lembranças de sua infância, de tudo que ele tinha ouvido da boca de sua mãe, quando esta se sentava na beirada da cama, para contar-lhe mais histórias. Os monstros sempre foram seus personagens favoritos, e quando ele mostrou os dentes e fez os olhos se acenderem em vermelho, ele não teve medo, ele sorriu. Era seu destino, sempre fora, sempre soubera que na verdade era um escolhido. À partir daquele momento, antes mesmo que lhe fosse tirado o sangue e devolvido a seu corpo, como mando o ritual, se tornou um dos filhos de Inverno. Sua família? Ele ignorou, como fez com todo o resto em sua vida mortal... menos o dinheiro, aproveitou para fazer saques bem gordos antes de sumir de vez.
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O tempo passou, o vampiro antigo contou sua história, de como eles se sentiam ameaçados e como deram Sétimo, o pior dos irmãos, ao demônio para que ganhassem seus poderes. E a cada faixa da história ele amava mais tudo aquilo, seu destino de conduzir os Descendentes, de ser um dos raros e perigosos filhos de Inverno e não um qualquer. Claro que mais ele odiava Sétimo, o maldito.
Foram-se então os anos,e seu pai nunca mais voltou. A história dos Sete corria viva em suas veias e ele nunca abandonaria a causa... mas eventualmente surgiram empecilhos. Veio, como se não pudesse adivinhar, um descendente do maldito em pessoa e começou a fazer chacota de sua pessoa, e conquistar a atenção do grupo dos Acordadores. Sim, ele deve a qualquer custo ser destruído, seja pelas mãos de Samuel seja por outras, se algum dos Sete não pode ser despertado é ele. Melhor não brincar em serviço enquanto esse engraçadinho faz alianças para tirar ele e seus Descendentes da liderança, falsas opiniões ele atura, infantis vingativos, nem um pouco. E aquela Descendente, Violet? Só um instrumento, se ela ficar longe de Lucas, é muito melhor para ela, então se quer um amante, que venha ao Sam.